25 de mar. de 2012

Super-homem



[...]

-Amar é meio parecido com ser um super-homem, porque você rasga o peito e abre o coração para que a pessoa possa morar ali incondicionalmente. Ela passa a ser a humanidade que você deseja acalentar e seu sorriso se torna o melhor pretexto para você subir até sua janela todas as noites. Aliás, você poderia voar o mundo se quisesse, mas troca qualquer maravilha só para estar perto de quem você pertence, mesmo que do outro lado do vidro. E você usa sua super força para tirar de órbita tudo o que pese na alegria dessa pessoa. Enfrenta qualquer perigo para tê-la segura e sua capa persiste em, um dia, servir de abrigo onde ela possa descansar. Você lamenta se ela escolhe outro herói, apesar disso, se regenera diante de sua felicidade e ainda assim entrega sua própria vida para poupar lágrimas no rosto dela. Você se reconhece nos olhos da pessoa, pois ali estão contidos todos os segredos do universo. Eles são a sua kryptonita, te deixam vulnerável, mas você não se importa de sangrar de vez em quando. Você tem os seus sonhos todos os dias ao seu lado e eles parecem não perceber que deveriam se tornar reais, no entanto, você não tem pressa, já que sonhos precisam ser conquistados. Você quer ser notado sim, pelo seu lado humano, não por super poderes.  

-Huum, então é por isso que os heróis não revelam sua identidade, porque os verdadeiros heróis não procuram recompensas para o que fazem de graça.

-Isso. Pena que nem todos são de aço para entender.


f.

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Um comentário:

  1. Belo texto, adorei a comparação de quem ama com um super herói, concordo com as palavras que disse... em gênero e grau. é um dom bonito esse de amar, digo, um poder bonito... não é? até vale a dor que causa, ou os sangramentos vez ou outra.

    ps.. To fazendo cursinho com o colégio, ando sem tempo para respirar, desculpa o sumiço.

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