7 de mar. de 2012

Desrime, viva


Algumas vezes somos obrigados a escrever sem rimas, e às vezes não vale a pena nem tentar reescrever; às vezes a desarmonia soa mais bonita que a mais bonita das consonâncias. Isso porque versos rimados são pensados, articulados, mensurados para combinarem e parecerem perfeitos. Tudo o que não rima carrega a leveza das possibilidades, a liberdade para se chegar mais longe, a intensidade de uma segunda chance, e sua grandeza está no sentido do que se pretende cantar ao mundo, não em limitadas terminações gramaticais.

f.

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