3 de jun. de 2011

Tão simples como um ponto final

Eles se conhecem sem exatamente se distinguir.
Eles passam a ter expectativa.
Eles descobrem afinidades e diferenças.
Eles vão juntando planos, reinventando sonhos, cedendo mais espaço pro outro.
Eles se percebem aparvalhados, atrapalhados, apaixonados.
Eles brincam de se encontrar e adivinhar o futuro.
Eles combinam que a extensão de quilômetros que os separa é a mesma que os aproxima.
Eles entendem que essa realidade não é tanto o que se define como ideal.
Eles começam a vacilar.
Eles decidem experimentar, expandir, almejar, um pouco mais independentes.
Eles notam o quanto a distância aumenta, e desta vez, não há movimento contrário.
Eles acham que o outro não se importa.
Eles fingem, dissimulam, ou eles esperam, confiam?
Eles acabam se perdendo.
Eles não acontecem mais.

f.

Comente com o Facebook:

2 comentários:

Me conte o que sentiu!


Layout: Bia Rodrigues | Tecnologia do Blogger | All Rights Reserved ©